quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lendas Africanas: "VAMPIROS NA AFRICA" e "A Menina e o Barril"

         VAMPIROS NA ÁFRICA
                                                       
 A mitologia vampiresca africana relaciona diretamente a bruxaria com rituais tradicionais de 'vampirismo bruxo', onde, segundo pesquisadores, ao cair da noite, os mesmos evocavam o demônio para conseguir o falecimento de inimigos em tribos vizinhas.
 Tais rituais, com características de notadamente vampirescas, denotavam-se por "sugar o sangue das vítimas". Tais costumes eram mantidos pelas tribos ao longo do Rio Niger e a tribo "ibo". Entre o povo Yakô, da Nigéria, o costume vampírico-bruxo, era voltado aos bruxos, que após a sua morte, voltavam para sugar o sangue de suas vítimas adormecidas. Cada tribo africana mantinha codinomes para os seus mitos vampirescos.  Na tribo Ashanti, na região oeste do país, o nome dado ao vampiro é Obayfo era um indivíduo que morava na tribo e mantinha   hábitos  de  viver  à   noite, sugar o sangue das pessoas da tribo, e era considerado um bruxo.
 Já na tribo Dahomeanos, o nome dado ao vampiro é Asiman (Mesmas características de Obayifo) e por fim na tribo Ashanti de Ghana na África ocidental, o vampiro é chamado de Asasabonsam, tinha características de humanoide com pés em formas de garra.
 Narram os pesquisadores, que Asasabonsam mantinha o costume de viver na floresta, no alto de árvores, e com suas garras capturar suas vítimas.



                                               

A Menina e o Barril    
 Certa manhã quatro amigas estavam se divertindo na praia até que acharam uma linda concha. Ao pôr-do-sol elas resolveram voltar para sua aldeia, cujo trajeto era por meio da floresta. No meio do caminho, já de noite uma delas resolve voltar para buscar a concha, pois havia esquecido ela na praia. As outras amigas suplicaram para que lá não voltasse, porém ela voltou sozinha. Ao voltar a praia, ela viu sua concha na mão de um homem sinistro com estatura baixa.

         
   Ela pediu ao homem que devolvesse sua concha. O homem então estendeu a mão com a concha, quando a menina se aproximou, ele a agarrou e a colocou dentro de um barril. Ele falou então que era na verdade um duende e que ela seria sua escrava para sempre. Em cada aldeia que ele parava, ele batia no barril e ela cantava uma canção, assim ele ganhava comida dos ouvintes. Foi assim de aldeia em aldeia. Até que um dia ele chegou na aldeia da menina, quando ela começou a cantar, seus pais reconheceram sua voz. Eles avisaram de maneira discreta todos os habitantes daquele lugar. Algumas pessoas distraíram o duende enquanto outros soltaram a menina e em seu lugar colocaram o mesmo peso em abelhas e formigas guerreiras. Quando ele foi para a próxima aldeia e bateu no barril os insetos o atacaram infringindo o mais doloroso sofrimento, ele tentou fugir para a floresta, mas os insetos o perseguiram, nunca mais foi visto.

      
      

Nenhum comentário:

Postar um comentário