VAMPIROS NA ÁFRICA
A
mitologia vampiresca africana relaciona diretamente a bruxaria com rituais
tradicionais de 'vampirismo bruxo', onde, segundo pesquisadores, ao cair da
noite, os mesmos evocavam o demônio para conseguir o falecimento de inimigos em
tribos vizinhas.
Tais
rituais, com características de notadamente vampirescas, denotavam-se por
"sugar o sangue das vítimas". Tais costumes eram mantidos pelas
tribos ao longo do Rio Niger e a tribo "ibo". Entre o povo Yakô, da
Nigéria, o costume vampírico-bruxo, era voltado aos bruxos, que após a sua
morte, voltavam para sugar o sangue de suas vítimas adormecidas. Cada tribo
africana mantinha codinomes para os seus mitos vampirescos. Na tribo Ashanti, na região oeste do país, o
nome dado ao vampiro é Obayfo era um indivíduo que morava na tribo e mantinha hábitos de viver
à noite, sugar o sangue das pessoas da tribo, e era
considerado um bruxo.
Já
na tribo Dahomeanos, o nome dado ao vampiro é Asiman (Mesmas características de
Obayifo) e por fim na tribo Ashanti de Ghana na África ocidental, o vampiro é
chamado de Asasabonsam, tinha características de humanoide com pés em formas de
garra.
Narram os pesquisadores, que
Asasabonsam mantinha o costume de viver na floresta, no alto de árvores, e com
suas garras capturar suas vítimas.
A Menina e o Barril
Certa manhã quatro amigas
estavam se divertindo na praia até que acharam uma linda concha. Ao pôr-do-sol
elas resolveram voltar para sua aldeia, cujo trajeto era por meio da floresta.
No meio do caminho, já de noite uma delas resolve voltar para buscar a concha,
pois havia esquecido ela na praia. As outras amigas suplicaram para que lá não
voltasse, porém ela voltou sozinha. Ao voltar a praia, ela viu sua concha na
mão de um homem sinistro com estatura baixa.
Ela
pediu ao homem que devolvesse sua concha. O homem então estendeu a mão com a
concha, quando a menina se aproximou, ele a agarrou e a colocou dentro de um
barril. Ele falou então que era na verdade um duende e que ela seria sua
escrava para sempre. Em cada aldeia que ele parava, ele batia no barril e ela
cantava uma canção, assim ele ganhava comida dos ouvintes. Foi assim de aldeia
em aldeia. Até que um dia ele chegou na aldeia da menina, quando ela começou a cantar, seus pais reconheceram sua voz. Eles avisaram de maneira
discreta todos os habitantes daquele lugar. Algumas pessoas distraíram o duende
enquanto outros soltaram a menina e em seu lugar colocaram o mesmo peso em
abelhas e formigas guerreiras. Quando ele foi para a próxima aldeia e bateu
no barril os insetos o atacaram infringindo o mais doloroso sofrimento, ele
tentou fugir para a floresta, mas os insetos o perseguiram, nunca mais foi
visto.