quinta-feira, 28 de junho de 2012

Origem da Língua Portuguesa e suas influências


 A Língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e pelo castelhano. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam português e o Brasil responde por cerca de 80% desse total.
      A Língua Portuguesa foi falada durante a Idade Media nas regiões de Portugal e da Galiza (Espanha). Sabe-se que a língua portuguesa no  Brasil é originária do Português de Portugal, e, como todo idioma,  também sofreu uma evolução linguística histórica.
      A língua portuguesa está intimamente relacionada com os acontecimentos históricos que se sucederam na Península Ibérica. Quando os romanos a invadiram foram fundando várias  cidades. As pessoas que falavam outras línguas eram obrigadas a usar o latim. O português surgiu da mesma língua que originou a maioria dos idiomas europeus e asiáticos.

  •   ->     O latim era a língua oficial do antigo Império Romano e possuía duas formas:
  •  ->   O latim  clássico, que era empregado pelas pessoas cultas e pela classe        dominante. 
  •     >      O latim vulgar, que era a língua utilizada pelas pessoas do povo.

             Os países que falam a Língua Portuguesa são:
1.            Portugal
2.            Cabo Verde

3.            Guiné- Bissau
4.            São Tomé e Príncipe
5.            Moçambique
6.            Angola
7.            Brasil
8.            Timor Leste


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Texto sobre as Novas Regras Ortográficas


O ano de 2009 trouxe mudanças e a primeira com que teremos que nos acostumar é com a da ortografia da Língua Portuguesa. É claro que haverá um período de adaptação, mas quanto antes você incorporar as novidades ao seu cotidiano, melhor.

O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros.
 
Segue as mudanças ortográficas na língua:
  
Alfabeto

O alfabeto é agora formado por 26 letras O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto. Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano.

Trema

Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano. Cai o trema das palavras: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça.
Exemplo como se aplica na regra atual: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

ACENTUAÇÃO

Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico.
Exemplo como se aplica na regra atual: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.

Observações importantes:

1. nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento
continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
2. o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

Hiato

O hiato 'oo' não é mais acentuado enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo.
Exemplo como se aplica na regra atual: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povôo.
O hiato 'ee' não é mais acentuado crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem.
Exemplo como se aplica na regra atual: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, revêem.



Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo).
Exemplo como se aplica na regra atual: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo).
Observação: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'.



Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui) argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe.
Exemplo como se aplica a regra atual: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, obliqúe.

Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme.
Exemplo como se aplica a regra atual: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume.


Hífen


O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível


Exemplo como se aplica a regra atual: antessala, antessacristia, utorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível.

Observação: em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.


O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado.
Exemplo como se aplica na regra atual:
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizabem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações importantes :

1. esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes:
antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
2. esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h':
anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.


Será utilizado o hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal. antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico.
Exemplo como se aplica na regra atual: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico.

Observações importantes:

1. esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen.
2. uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utiliza-se hífen.


Não utiliza-se mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento.
Exemplo como se aplica na regra atual: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento.


Considerações importantes quanto a utilização ou não do uso do hífen

1. permanece em palavras compostas que não contêm elemento de
ligação e constitui unidade sintagmática e semântica, mantendo o
acento próprio, bem como naquelas que designam espécies
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião,
conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-
flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

2. permanece em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto-
Exemplos: ex- marido, vice-presidente, soto-mestre. Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N pan-american - Exemplo: circum-navegação. Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio, Exemplos: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação. Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem' além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto


3. Não existe mais hífen em locuções de qualquer tipo (substantivas,
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou
conjuncionais) cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão
de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade,
a baixo de, acerca de etc. Exceções: água-de-colônia, arco-da-
velha, cor–de–rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará,
à queima-roupa.